
Romário anunciou formalmente que, agora sim, não volta a jogar futebol profissional. Aos 42 anos, o «Baixinho» coloca assim o ponto final numa carreira longa, com troféus, muitas histórias e muitos golos: 1002, nas contas do craque brasileiro.
«A minha fase já passou. Foi tudo muito divertido», afirmou Romário, que fez o anúncio à margem do lançamento de um DVD chamado «Romário é Gol», que mostra mais de 900 dos golos que reclama ter marcado, alguns dos quais em jogos particulares e das camadas jovens.
Romário, campeão do Mundo em 1994, admite que já não tem pernas para jogar. «Não jogo desde Novembro, ganhei três ou quatro quilos e, nesta idade, é difícil recuperar», disse o craque, que nos últimos tempos esteve suspenso por ter acusado doping, ao que argumentou por causa de um produto para a queda do cabelo.
Romário chegou a ter uma experiência como treinador no Vasco da Gama, o seu último clube, mas por agora diz que não pensa numa carreira de técnico, mas em «viajar com a família». Também se disponibilizou para ajudar o Brasil na organização do Mundial 2014.
Quanto à sua despedida formal, Romário deixou um desejo: «Oficialmente, posso fazer o jogo de despedida com a camisola da selecção ou com uma camisola personalizada das três equipas que defendi no Rio de Janeiro (Flamengo, Fluminense e Vasco). Isso realmente seria um sonho para mim.»
Em jeito de legado, Romário aproveitou para falar do seu filho, Romarinho, que também quer seguir a carreira de jogador. Bem humorado, o «Baixinho» começou por destacar as diferenças entre ambos: «O Romarinho gosta de acordar cedo, de treinar, de aproveitar as instalações do clube, onde também estuda», observou, antes de um último conselho: «Disse-lhe para fazer o que eu digo, mas não o que eu fiz.»
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