quinta-feira, 15 de março de 2007

sp.braga sai da taça UEFA, mas teve o sonho nos pés mas deixou cair 3-2;

Berbatov, sublime executante
Escasseiam adjectivos para qualificar a beleza do futebol deste búlgaro. Havia encantado em Braga, deslumbrou esta noite em Londres. Além dos dois golos apontados, ofereceu o terceiro a Malbranque num movimento só ao alcance dos predestinados. É um prazer e um privilégio vê-lo jogar futebol.
Andrade, bombista por excelência
Não é possível analisar a sua actuação sem a separar em duas vertentes: na primeira, a confirmação de que ainda procura adaptar-se aos andamentos do futebol europeu. E se em Portugal já consegue disfarçar o seu desconforto, no jogo de Londres, mormente na primeira parte, pareceu francamente desenquadrado de todo o desenho do encontro. Na segunda, o sublinhar da sua excelência enquanto marcador de lances de bola parada. Apontou um golo fantástico, numa «bomba» aos 60 minutos, mas antes já ameaçara em dois ou três momentos.
Robbie Keane, fúria irlandesa
Em Braga jogara mal, mas conseguira marcar dois golos. Esta noite, não fez o gosto ao pé, mas conseguiu uma exibição de muito bom nível. A jogada que conseguiu fazer no primeiro golo do Tottenham é excelente. Entregou-se de corpo e alma ao jogo, revelando a sua faceta de irlandês furioso.
Paulo Santos, mãos de ferro... ou quase
Adiou o golo do Tottenham o mais que pôde. Teve algumas intervenções dignas de registo, pareceu sempre muito confiante e foi o bracarense que melhor imagem deixou no conjunto dos dois jogos. As suas mãos de ferro só tremeram em dois cruzamentos, onde quase permitia que os londrinos o superassem no jogo aéreo.

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